And the rest is silence (ii)
O cineasta Fernando Meirelles recusou convite para produzir um filme sobre Ronaldo 98. O projeto teria como clímax a final da Copa de 98, e o técnico Zagallo e o ex-médico da seleção Lídio Toledo, como vilões.
O convite, feito em outubro por um empresário ligado a Ronaldo, foi descartado em janeiro após Meirelles ouvir advogados. O parecer deles -- um alto risco de que Zagallo e Toledo fossem à Justiça contra o filme --, somado a discordâncias com os empresários do atleta o fizeram desistir.
"O problema é que a história que a gente ia contar envolve muita gente de verdade. E o Zagallo e o Lídio Toledo seriam os vilões", disse o diretor.
O filme seria produzido por Meirelles e dirigido por Nando Olival. O cineasta afirma que o empresário Fabiano Farah -- que cuida da R9, marca do jogador -- foi quem procurou os dois diretores. O plano original era mesclar documentário e drama, segundo Meirelles, inspirados na vida de Ronaldo, desde a infância.
(...)
A suposta vilania de Zagallo e Toledo entraria no episódio da final da Copa. "Eles erraram mesmo e jogaram a culpa no Ronaldo, desestabilizaram a equipe", afirmou o diretor. Segundo ele, Ronaldo não teve uma convulsão, mas um ataque de "terror noturno", e a forma como Toledo e Zagallo conduziram o caso -- levando o jogador para fazer uma tomografia antes da partida e mudando a escalação do time -- afetou a todos os atletas.
Meirelles afirmou que sua intenção era contar a "fantástica história da vida de Ronaldo", incluindo momentos ruins do atleta, e que percebeu em conversas com Farah que haveria resistência a exibir esses aspectos negativos.
O assessor de imprensa de Ronaldo na Espanha, o jornalista David Espinar, confirmou que Fabiano Farah, diretor-comercial da R9, fez contato com Meirelles para a produção do filme, mas disse não saber a razão da recusa.
(...)
Procurado, Zagallo afirmou que não iria comentar o caso. "Não tenho o que falar, não quero entrar em polêmica". Toledo também não quis comentar o assunto e se limitou a dizer que não houve nenhum problema: "Não houve nada, isso é conversa [referindo-se a ser vilão do episódio da final da Copa de 1998]".
O convite, feito em outubro por um empresário ligado a Ronaldo, foi descartado em janeiro após Meirelles ouvir advogados. O parecer deles -- um alto risco de que Zagallo e Toledo fossem à Justiça contra o filme --, somado a discordâncias com os empresários do atleta o fizeram desistir.
"O problema é que a história que a gente ia contar envolve muita gente de verdade. E o Zagallo e o Lídio Toledo seriam os vilões", disse o diretor.
O filme seria produzido por Meirelles e dirigido por Nando Olival. O cineasta afirma que o empresário Fabiano Farah -- que cuida da R9, marca do jogador -- foi quem procurou os dois diretores. O plano original era mesclar documentário e drama, segundo Meirelles, inspirados na vida de Ronaldo, desde a infância.
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A suposta vilania de Zagallo e Toledo entraria no episódio da final da Copa. "Eles erraram mesmo e jogaram a culpa no Ronaldo, desestabilizaram a equipe", afirmou o diretor. Segundo ele, Ronaldo não teve uma convulsão, mas um ataque de "terror noturno", e a forma como Toledo e Zagallo conduziram o caso -- levando o jogador para fazer uma tomografia antes da partida e mudando a escalação do time -- afetou a todos os atletas.
Meirelles afirmou que sua intenção era contar a "fantástica história da vida de Ronaldo", incluindo momentos ruins do atleta, e que percebeu em conversas com Farah que haveria resistência a exibir esses aspectos negativos.
O assessor de imprensa de Ronaldo na Espanha, o jornalista David Espinar, confirmou que Fabiano Farah, diretor-comercial da R9, fez contato com Meirelles para a produção do filme, mas disse não saber a razão da recusa.
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Procurado, Zagallo afirmou que não iria comentar o caso. "Não tenho o que falar, não quero entrar em polêmica". Toledo também não quis comentar o assunto e se limitou a dizer que não houve nenhum problema: "Não houve nada, isso é conversa [referindo-se a ser vilão do episódio da final da Copa de 1998]".
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