Sílvio Lancellotti
"Em outro parêntese, eu me recordo do Caso Maradona, na Copa de 1994 - punido porque tomara um remédio para emagrecer, com Efedrina. Na época, defendi Maradona (tome conhecimento do texto que redigi, a respeito, no meu livro 'Almanaque da Copa do Mundo', Editora L&PM). Trata-se de uma história muito complexa para explicá-la, neste espaço. Eu não nego que o Diego fosse viciado em maconha e em cocaína. Mas, naquele caso, naquele momento, o pegaram com Efedrina - uma substância que se ministrava a cavalos de corrida, na década de 40, de efeitos brevíssimos. Como disse, a mim, o próprio Vincenzo Pincolini, preparador físico da 'Azzurra', na Copa de 94: "Hoje, punir um futebolista por Efedrina me faz rir. Se o Maradona, digamos, se dopou com Efedrina, teria dormido em plena partida".
Pois é, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. No meu livro eu reconstruo mais de um ano no cotidiano do Maradona. Inclusive revelo que a Federação Argentina e a FIFA sabiam que o Maradona tomava o tal remédio para emagrecer - a ele sugerido por enviados de um patrocinador da Copa. À falta de estrelas, os organizadores da COPA pagaram uma dinheirama ao Diego para que ele reentrasse em forma e disputasse a competição. Depois, por razões de bastidores, o entregaram aos leões. Ou seja, quando eu tenho a INFORMAÇÃO, não deixo de divulgá-la. A FIFA e a Federação da Argentina me transformaram em 'persona-non-grata'. Não me escondi, porém.
Como não me escondi ao divulgar que o Ronaldinho Fenômeno, naquela vigília da decisão contra a França, na Copa de 98, sofreu uma crise de Síndrome de Pânico, condição que o acompanha desde menininho, quando o irmão mais velho o obrigava a ver filmes de terror. O Ronaldinho fechou a cara. Mas, até hoje, não me desmentiu. Como também não me desmentiram a FIFA e a Federação Argentina, por causa do Episódio Maradona."
Pois é, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. No meu livro eu reconstruo mais de um ano no cotidiano do Maradona. Inclusive revelo que a Federação Argentina e a FIFA sabiam que o Maradona tomava o tal remédio para emagrecer - a ele sugerido por enviados de um patrocinador da Copa. À falta de estrelas, os organizadores da COPA pagaram uma dinheirama ao Diego para que ele reentrasse em forma e disputasse a competição. Depois, por razões de bastidores, o entregaram aos leões. Ou seja, quando eu tenho a INFORMAÇÃO, não deixo de divulgá-la. A FIFA e a Federação da Argentina me transformaram em 'persona-non-grata'. Não me escondi, porém.
Como não me escondi ao divulgar que o Ronaldinho Fenômeno, naquela vigília da decisão contra a França, na Copa de 98, sofreu uma crise de Síndrome de Pânico, condição que o acompanha desde menininho, quando o irmão mais velho o obrigava a ver filmes de terror. O Ronaldinho fechou a cara. Mas, até hoje, não me desmentiu. Como também não me desmentiram a FIFA e a Federação Argentina, por causa do Episódio Maradona."
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