Thursday, July 16, 1998

Philippe Krief

"Ele passou mal, é certo. Mas, se fosse algo catastrófico, vocês não o teriam visto em campo", disse Philippe Krief, diretor-geral da Clínica De Lillas, onde Ronaldo esteve das 18h às 19h40 de domingo.

Krief disse ainda que o artilheiro chegou "relaxado" à clínica, acompanhado de Joaquim da Matta e dois seguranças. Deixou o carro "caminhando normalmente". Tirou fotografias com fãs, distribuiu autógrafos e até assinou uma camisa da equipe da França. Vestia calção, camiseta e boné, e não apresentava sinais de palidez nem estava com o rosto avermelhado.

Entre os exames, o jogador da Inter de Milão chegou mesmo a assistir, pelo aparelho de TV da clínica, ao início da cobertura da final, quando Edmundo era anunciado como titular. Ao deixar o local, disse Krief, o atacante estava "relaxado e sorridente".

A calma não foi compartilhada pela comissão técnica. Segundo o radiologista Bernard Roger, o telefone celular do médico da CBF não parou de tocar durante o período em que os brasileiros estiveram na clínica.

"Paradoxalmente, Romário (que fez exames na mesma clínica antes de ser cortado) estava mais nervoso do que Ronaldinho no último domingo', afirmou Roger. Para ele, o estresse de Ronaldinho deveria ser maior porque ele fez os exames horas da final, e Romário, antes do início da Copa."